sábado, 23 de agosto de 2008

Fragmentos

Por trás do rangido dos bambus lamentos. Dois em absoluto líquido misturavam-se aos ruídos aguaceiros: todos imensidão.

***

Somente panos; brancos ao sabor do caminhar. A boca, negra, pronuncia, já úmida: Ôrra!


***

: Mulher, parece uma coisa...


***


Mas, vem cá. Que porra é o humano?


***

Passos sisudos, olhar concentrado adiante. Embaixo do braço a Moral prestes a ser declamada.

4 comentários:

Canto da Boca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto da Boca disse...

E declamou, ou reclamou? Se a mulher não fosse, parecesse, uma coisa, que coisa seria, pareceria? E qual a função (se é que existe) do chiaro & escuro e úmido, e explosivo ôrra na boca? Sabes ser de outra forma que não imenso?

;)
(Não tem problema, encontramo-nos aqui, o prazer é o mesmo sempre. Oras o que é um oceano entre nós? Nada! Sempre haveremos de ter fôlego para nadar. Tá lindo aqui, tudo!)

Impasse Livre disse...

Cara o humano é o que não é híbrido, é o que não é sólido, é o que é sentimento!

Rafael Ayala disse...

Salve Diego.
Mas vem cá. Que porra é o humano?
É o híbrido. É o sólido. É sentimento. É o descritível e o indescritível. É o eterno e o passageiro. É um mundo a ser descoberto dentro de um outro mundo a ser descoberto.
A moral é declamda por muitos, mas parafraseando, "mas vem cá, que porra é o moral"
grande abraço
=]