Ir à rua, ir ao centro, são alguns dos termos utilizados pelas pessoas que se dirigiam à região primeira da cidade de Fortaleza, espaço oriundo das cercanias do Forte Nossa Senhora de Assunção. Foi com esses termos que tive o primeiro contato com aquele espaço: o Centro Histórico de Fortaleza. O Centro, popularmente conhecido pelos seus praticantes, é um espaço-símbolo vivo da cidade. Guarda, em todos os níveis, ora superficiais ora subterrâneos, gradientes de potência ao mesmo tempo criativa e reprodutora. O Centro é um misto de práticas nem sempre desveladas por quem o observa.
Reservo-me a humilde tarefa de problematizar o espaço Centro. Os cenários estão em movimento, mescla-se ao sabor dos afectos dispensados e inventados por seus praticantes. O Centro é um espaço que se pratica. Diuturnamente os transeuntes, os praticantes, o inventam num movimento ininterrupto. É, em outras palavras, um espaço que se desterritorializa, um espaço nômade. Vivo, o Centro dialoga com as forças que o faz. É mister, enquanto método dialógico da pesquisa, aguçar os sentidos, a percepção, sensibilizar o corpo vibrátil. As ferramentas para a pesquisa, a captura, o roubo, estão postas. Mergulhar no rizoma e seu movimento turbilhonar. Convém tatear o espaço, a fim de sentir a textura, seja ela lisa ou estriada.
Um comentário:
bahhhhhhhhhhh tinha que deixar meu comentário aqui né
adorei
XD
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