domingo, 14 de março de 2010
Tato
quase sinto tua pele macia a me afagar o tato.
escrevo com os dedos sob a pele de quem desejo agora, nesse exato instante.
o olho, derrama a íris liquefeita a umedecer os pelinhos finos de outrora.
o cheiro a inundar meu peito de cores borboletantes fazendo 'cosquinhas'.
é o sorriso arte de tocar.
aqui, afagando meu tato, teu corpo pele em latejada saudade.
***
A obra em questão sou eu e Jackson Pollock entranhados na outra, além mar, que inspira este leve soar.
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2 comentários:
a coisa mais singela que já li nos últimos tempos!
Exuberantes palavras e o sentindo contido nelas... Mais uma vez, a SIMPLICIDADE é algo encantador! Amei
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