sábado, 21 de agosto de 2010

Muro cinza


Um muro de verdades inabaláveis:

Eis a escola e seu mundo prático.

Os olhares de uma indiferença solícita

Conduzindo-nos para o interior de um vácuo.

O que lateja amarrado detido

Com o intuito de avançar parado

Em nome de uma ordem; hiato

A ser preenchida dócil amestrado...

E sabes, claro que sabes o que escapa,

Sempre escapa o que transgride o dito

Para do cinza as cores desvelarem

Em tonalidades que não cabe dentro

Do muro e suas verdades inabaláveis.


***


Um muro cinza, uma escola e suas verdades, são o que me afeta.

3 comentários:

Canto da Boca disse...

"Verdades inabaláveis" me causam um furor... Esses muros aí só "assumem o seu papel", de controle das massas...

Beijos, Diego!

Cândido Rolim disse...

Ô Diegão! maravilha, rapaz. estamos de olho no devirdaarte, devirarte.. abração. vamo rolar as idéias.
Cândido.

Corpo meu, minha morada! disse...

Que lindo compa!
Saudade da tua "poetica".
cheiro